quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Devaneio por:: Suzete



O ocaso leva em seus decadentes braços,
A soma de muitos ais, a ausência dos abraços,
O efeito obscuro dos lamentos, os lépidos "caminhar",
A fonte seca de lábios, que nenhum sorriso propôs...


Mas leva também o ocaso, em seus decadentes braços,
A poesia da flor... que somada aos muitos ais, transforma
Cada botão, seu filho em criação, em despojada euforia,
A cada lábio, um desejo...a cada caminhar, um leve pisar.


Amanhã é outro dia...Foi o ocaso se aportar no horizonte,
Para voltar como alvorada, sem desatino, cumprindo seu
Destino...repetindo a mesma canção, que o poeta apaixonado
Não se cansa de cantar..."Alvorada, lá do morro...que beleza..."




...o céu colorindo, ai que lindo, ai que lindo! É a natureza sorrindo, tingindo...


"NENHUM DIA SEM UMA LINHA"....

O estudo do efeito terapêutico da escrita tem sido objeto de investigação científica em várias partes do

mundo. Destacam-se nos Estados Unidos, principalmente, os trabalhos do psicólogo James Pennebaker

que defende a tese de que a escrita pode contribuir para a melhoria da saúde física e mental de um sujeito;

os estudos do psicólogo Joshua Smyth revelam-nos que escrever sobre experiências estressantes reduz os

sintomas físicos de pacientes com doenças crônicas e, ainda, John Kotre, sobre o processo de recriação de

nós mesmos através da escrita de rememorações.

Na Europa, em especial, temos as pesquisas da médica inglesa Gillie Bolton: sua premissa é que todo

triunfo, desastre ou alegria da vida de uma pessoa é uma história que espera ser escrita. Responsável pela

criação de um método de escrita reflexiva, Bolton tem investigado o efeito da escrita na prática médica

com seus pacientes. No Brasil, são raras as publicações científicas sobre o efeito terapêutico da escrita.