domingo, 2 de setembro de 2012

Ensaio

Cada dia, uma esperança nova,
E assim...cada mês , cada ano.
Eis-me aqui, sem talento algum
Tentar escrever alguma coisa
Que me revele ou que desvele
O véu já roto, empoeirado e
Desgastado que disfarçou
Dores e dissabores, horrores
E espantos, risos e lágrimas.
De um sobrecomum esfôrço
Quero extrair da alma, uma
Centelha, mesmo que derradeira,
Que propague em vertiginosa chama,
O verbo esquecido, a sentença com sentido.
E, consentido o brilho, pego carona com
Essa primavera....sem promessas!


autoria:: Suzete Torres