O estudo do efeito terapêutico da escrita tem sido objeto de investigação científica em várias partes do
mundo. Destacam-se nos Estados Unidos, principalmente, os trabalhos do psicólogo James Pennebaker
que defende a tese de que a escrita pode contribuir para a melhoria da saúde física e mental de um sujeito;
os estudos do psicólogo Joshua Smyth revelam-nos que escrever sobre experiências estressantes reduz os
sintomas físicos de pacientes com doenças crônicas e, ainda, John Kotre, sobre o processo de recriação de
nós mesmos através da escrita de rememorações.
Na Europa, em especial, temos as pesquisas da médica inglesa Gillie Bolton: sua premissa é que todo
triunfo, desastre ou alegria da vida de uma pessoa é uma história que espera ser escrita. Responsável pela
criação de um método de escrita reflexiva, Bolton tem investigado o efeito da escrita na prática médica
com seus pacientes. No Brasil, são raras as publicações científicas sobre o efeito terapêutico da escrita.
O Brasil está longe dessa compreensão. Não há interesse na ótica da escrita.É mais um mercado, que se abre como fonte de "ganhar" dinheiro. Haja vista, a quantidade de besteiras que se vende!
ResponderExcluirSinto isso através de comentários estapafúrdios...os quais questiono:: ou o leitor não entende, ou o escritor não chega até ele, o que acho difícil, pois o bom leitor percebe a sutileza do escritor...isso é magnífico.