A água da minha sede ignorante por ter
Desejado tanto, amado tanto, querido tanto!
Banhei todas as floradas de esperança, para
Afinal, sentir-me ressequida, frágil, quebradiça,
Não passa de um eco no vazio torpe da pedra
Que oscila à procura do equilíbrio.
Dentro de mim há um rio que murmura...
A água arrastando obstáculos, abrindo um
Percurso novo, lavando a lama, murmurando
Vida... agora, de gota em gota pra se viver!
por:: Suzete Torres