Não é por acaso o ocaso Ele se dá no horizonte E em nossa vida também
No horizonte,desaparece o sol Em nossa vida...o declínio Muitas vezes de nossos desejos, De nossas vontades e de nossos Sonhos...
O ocaso precede ao crepúsculo Que convida ao repouso quando não se quer repousar... Teima com a gente...Finge não saber que a vida é tão bela e queremos viver!!O horizonte é longinquo...não podemos declinar.
A alvorada se rompe,cálida... O trabalhador,no ímpeto de Sua obrigação,levanta-se e Ainda sonolento Prepara seu amargo café Que num gole apressado Esquenta sua garganta,porem Não sacia seu estômago faminto. Mesmo assim,famélico,lá vai o trabalhador! Seu arquétipo,servindo de modelo à pobreza,continua o seu caminhar até o campo,com enxada nos ombros,de onde extrairá a diária para o seu sustento.Mas...que sustento é esse que não lhe consegue suprir? Mas,lá vai o trabalhador!Sustentar o sustento opulento do patrão. Lá vai o trabalhador.,,mãos calejadas,pele ressecada pelo sol ou pelo frio,e, num débil suspiro quando chega o crepúsculo,volta pra casa pensando em requentar o café...Dissipando os pensamentos dorme cansado da vida,esse trabalhador.Talvez até, essa fadiga seja uma boa companheira...para livrá-lo de qualquer desatino.