quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"Quando"...


Quando não mais olhares as estrelas,
Quando o sol causar-te indiferença,
Quando não se importares com a chuva
E nem mesmo sentires o vento em teu rosto
Quando silenciares perante uma dor,
E não sentires mais o perfume das flores...
"Estarás com a alma franzina"...

Quando,do pensamento surgirem o nada,
Quando nada te representar a liberdade,
E nem mesmo maravilhar-te com os pássaros,
Quando mais uma vez,deixares uma despedida,
Quando não pensares sequer no destino,
E nem um lampejo de esperança ocupar o teu
Semblante,
"Estarás com a alma doentia"...

Quando tiverdes desistido de tudo,
Quando não quiseres ouvir o teu semelhante,
E renegares a mão estendida do próximo,
Quando emudeceres diante do brilho de um olhar,
E mesmo quando o milagre da música não te tocar,
Quando nem mesmo do ócio oprimente quiseres levantar,
"Estará condenada,a tua alma...para sempre"!


"A miséria , a fraqueza, a impotência são indecências do animal racional"!
por::Suzete Torres

Uma casinha de ilusões


A casinha azul e branca,
Na frente um pé de acácias,
Guarda uma ilusão fenecida:
A ilusão de felicidade...

Perdida em minúcias do tempo,
Paredes decalcadas por lembranças,
Avista-se a lua de perto e recebe o
Sol da manhã...

No alto da colina ,erguida com altivez,
Parece mais um aquário...onde peixes
Solitários,procuram sobreviver....
Meticuloso cuidado, é preciso ter.

Casinha azul e branca,no alto da colina,
Guarda do amor a lembrança...no baú
Da esperança...
Em dispersos pensamentos,
A inquietude baila com a constância
Desse amor...ilusório e fenecido...

Busco a eterna semelhança com a casinha
Azul  e branca...
Às vezes me pinto de branco,outras,de azul.
Quando escolher outras cores,alternando
Outros tons...saberei que dentro de mim
Nasceu a felicidade,vestida de azul e branco,
E mesclada com o tom amarelo das acácias!!

Por:::Suzete Torres