O ocaso leva em seus decadentes braços,
A soma de muitos ais, a ausência dos abraços,
O efeito obscuro dos lamentos, os lépidos "caminhar",
A fonte seca de lábios, que nenhum sorriso propôs...
Mas leva também o ocaso, em seus decadentes braços,
A poesia da flor... que somada aos muitos ais, transforma
Cada botão, seu filho em criação, em despojada euforia,
A cada lábio, um desejo...a cada caminhar, um leve pisar.
Amanhã é outro dia...Foi o ocaso se aportar no horizonte,
Para voltar como alvorada, sem desatino, cumprindo seu
Destino...repetindo a mesma canção, que o poeta apaixonado
Não se cansa de cantar..."Alvorada, lá do morro...que beleza..."
...o céu colorindo, ai que lindo, ai que lindo! É a natureza sorrindo, tingindo...
No ciclo da natureza, há a comprovação de que todos temos também nosso ciclo e, portanto nas estações da vida contemplar o renascimento!
ResponderExcluirAbraço, Célia.
Seus botões estão florindo com lindos poemas. Beijão
ResponderExcluir