Nesse espaço renovo forças, aprimoro pensamentos, delibero sonhos e revelo o muito de mim....
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
A andorinha e eu
Entre nuvens, a andorinha evade em revoada, o espaço cósmico,
A esconder do mal tempo, garantindo ao frágil corpinho a
Preservação de suas asas longilíneas...sinônimo de liberdade!
Migrando de um lugar a outro, procura ela, a sobrevivência, sempre
Em bando...sinônimo de solidariedade!
Os temporais nem bem anunciam, e, lá vai revoada encontrar
Outro abrigo...
Eu, permaneço com o olhar contemplativo, deslumbrada apenas...
Não tenho o corpinho frágil...mas a alma, ah! minh´alma!
Sem asa alguma, tento voar...não me foi concedido esse benefício...
O que faço é migrar de um lado a outro, dentro do meu próprio espaço
Físico, e , como sinônimo de solidariedade, me entrego em pensamentos,
Que seja, aos outros...dos quais, migalhas recebo.
Quando os temporais ameaçam, me recolho e espero o bom tempo na esperança
De um novo tempo!
Deveria eu, sair à procura de outro abrigo, uma vez que sou só? Obvio que
Não....Não diz o ditado que "uma andorinha só não faz o verão"?
Como me distanciar do meu habitat natural, uma vez que não tenho asas,
Não ando em bando e tenho apenas, penas?
Penas a conviver, a superar, a aparar, a chorar...e ainda contentar-me por
Ser menos suscetível a um estilingue!
Entre mim e a andorinha existe uma barreira intransponível: "a máquina pensante",
de onde recebo informações demais, conjecturas demais,questionamentos demais,
tudo demais...e me esqueço sempre de que:: "mais com menos dá menos"!
por:: Suzete Torres
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