Não ocupavam espaço e também não incomodavam ninguem.Elas -
apareciam pela manhã na relva e à tarde já se extinguiam.
Estabelecendo uma analogia,entre o planeta do pequeno príncpe e o
nosso, conclui,com muita dor, que muitas vezes não sabemos o mo -
mento em que devemos nos recolher.Insistimos em mantermos nossa
alma aberta pensando numa alteridade que não existe.
É inútil pensar que na relva do nosso interior florescerá mais flores -
belas,frescas e perfumadas...difícil quem , com gotas de água e ou
filetes saídos de um regador, venham nos umedecer.
É preciso portanto florescermos sòmente em planetas como o nosso.
Aprendendo a nos recolher ficaremos livres dos baobás...
Quando o sol desaparece no horizonte é chegada a hora.
E...se tivermos cultivado ,aí sim,não nos sentiremos sós!
Quando há raízes não precisamos temer.
As estrelas são belas, o sol ilumina, a noite é luz, e até mesmo
o deserto dá lugar à poesia.
Que nossas flores não incomodem!Que nossas flores sejam regadas!
Só assim se manterão vivas...
- Por Suzete Torres
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