Mão tenra, túmida de ceiva
Espátula benigna que semeia
E colhe, com promessa e
Encantamento...
Fremente como um caule frágil,
Carrega a inesperada gestação
De um mistério rejeitado pelo
Não afeto, pelo não amor....
Hermeticamente, na solidão,
Busca no molusco, a concha
Que guarda sua pérola... e,
Feliz, segue em silêncio,com
A luz do dia... a noite não demora!
autoria:: Suzete Torres
Mãos que semeiam e colhem! Belo poema! Beijos
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