"Pela sede, aprende-se a água... (Emily Dickinson)
"Escorre pelos meus poros, a água que um dia, se
Fez remédio...no deserto"! (Suzete)
O pássaro atraído pelo alpiste, entra na gaiola
E adeus liberdade...e, eu brinco com meus
Pensamentos, como menino com a bola.
Na nostalgia da mocidade, entro sem pedir
Licença e me vêm as lembranças das atrocidades
Que "lobos maus" faziam com o pobre pássaro.
Eu aprendia, olhando, mas não assimilava...
Talvez já achasse que isso não poderia acontecer!
Meu coração sempre foi frágil demais para conter
As exclamações...
A partir da relação que tenho com as coisas, é que
Estabeleço um sentimento maior com elas...e,
Pássaro não é coisa...no mundo eu-tu, acolho, amo,
Protejo, resguardo...
Num intenso trânsito entre prisão e liberdade, abro
Todas as gaiolas, deixando voar livremente todos
Os azulões, colibris, bem-te-vi...todos!
Às vezes tenho pavor de ser humana, pois sofro a
Morte até com um corte no dedo...e assim me chama
O vento...para libertar, soltar, voar...
O alpiste não atrai mais o pássaro, no alçapão...
Solto-os com minha alma alcantilada, fazendo-os
Voar...com toda liberdade...e sem medo!************ por:: Suzete Torres
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A maturidade prepara-nos para o essencial da vida e, na sabedoria adquirida vemos o imenso valor dos seres e de sua liberdade!
ResponderExcluirAbraço, Célia.