sábado, 6 de agosto de 2011

Confissão I

Encontrei dentro de um livro, já velho pelo tempo,uma folha de papel amarelecida...o livro e a folha deviam ter a mesma idade,porque a mim pareceu que envelheceram bem juntinhos...

O livro,assoprei o pó...
O papel,delicadamente,abri para não se desfazer...neste momento falou a curiosidade.
À lapis,o papel recebeu um dia,lindas frases de amor...o tempo resistiu à escrita!
Aberto ao meio,o livro muitas vezes lido,caiu ao chão.
O papel amarelecido continuou em minhas mãos...me transmuto,estremeço...
Adormeço,agarrada ao papel...sonho.
Abro minhas pupilas assustadas...olho pela vidraça da janela,vejo a rua, sinto o vento,vejo a lua que parece me dizer::___esquece, só vale a pena saber do amor que ainda existe!!!
Do papel não sei dizer....acho que o vento levou.
Do livro,sei sim dizer...dei-lhe um lugar seguro,ao criado de minha cama...nele contém estórias...todas de amor que existe!!!!



Por::Suzete Torres

Um comentário:

  1. Olá Suzete... tais lembranças não precisam de livros ou papéis, não é mesmo? Ficam tatuadas em nossas almas! "Amar o amor que existe"... pois em nós, o mesmo não morreu, é o que nos faz saborear o prazer do existir ainda!
    Abraço e bom domingo! Célia.

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