1894,de vida sofrida e com muitos poemas lindíssimos,talvez até pouco conhecidos por falta de interêsse
que,infelizmente,ainda se dá pela literatura em si e também pelo lirismo nela contida.
"Onde não houver amor,não se demore"...
Quantas vezes insistimos na permanência a lugares e ambientes onde só há hostilidade e fraquezas de espírito...
Permitimos,quase sempre, à exposição de nós mesmos.
Acatamos sorrisos falsos,falas alteradas,olhares desconfiados.
Suportamos caladas ofensas,em silêncio.
Arrogâncias!Quantas...
Um espírito nú,sem vestes de elegância,também...
O percorrer de um olhar,de cima embaixo,como recriminação.
Um desprêzo explícito a qualquer manifestação.
Uma sonolência mórbida às nossas indagações.
Um despeito que dilacera,ferindo...
Um mau humor constante,que distancia.
Murmurações maliciosas,que nada acrescentam.
A falta de um desvêlo...a sindicãncia camuflada,
A invasão desacelerada no que só a nós diz respeito.
E,sobretudo,a vaidade em comunhão com o egoísmo
Parceria indissolúvel dos pretenciosos e vazios...
Quero agradecer minha filha Daniela pela oportunidade que me deu ,enviando-me essa frase.
Um beijo,filha.
Fiquemos com nossas plantinhas,nossos vasinhos de violeta,nossa morada simples,nosso café
quentinho com bolo.Obrigada também ao recado que a mensagem encerra:Não me demorarei
nem mais um instante,onde não houver amor!!
por:Suzete Torres
Maravilhosa mãe... você, a frase e o desdobramento que fez como sempre com muito primor e elegância.
ResponderExcluirEssa frase é simples e única. É aquele tipo de frase que quando não encontrar mais nada para se dizer é só pensar nela e tudo passa a fazer sentido...
Um beijo mãe.
Excelente texto!
ResponderExcluirO texto é muito belo! "Onde não houver amor não se demore." Obrigado!
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