sábado, 29 de outubro de 2011

Pó , poeira ....sem dó!


A poeira atmosférica se forma em tom avermelhado,


Dos livros , a poeira branca polui capas e páginas ,


As vidraças se embaçam por ela , nublando a transparência ,


O pó se espalha pelos móveis , já limpos e encerados ,


Nossos pés parecem que pisaram em terra seca ,


Nos olhos , a poeira penetra , em forma de ciscos , que incomodam,


Vem , com ela , o vento raivoso , com a pretensão de fazer chover...


Se , chove , tudo se limpa ...se não chove a gente limpa...


Como o coração do homem , que empoeirado pelo tempo que deixou de amar ,


Mantem a poeira grudada , até que resolva banhar-se nas águas da chuva ou


Do mar...Se resolve banhar-se , tudo se limpa...se resiste ,não há ninguém pra


Limpar!..então com pó ficará até que sua matéria , como a poeira no ar ,em


pó se transformará...juntando-se às partículas dessa poeira insana , que a


Tudo vem sujar!!!                                                                por:: Suzete Torres

2 comentários:

  1. O pó que suja bens materiais é fácil de extirpá-lo! Difícil é o pó mental que empana o brilho do bom senso e da sabedoria!
    Belo e metafórico poema, Suzete!
    Abraço, Célia.

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  2. Belo mesmo! Se toda poeira fosse a que a gente limpasse com um pano e água, fácil seria né? Beijão

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