Não é por acaso o ocaso
Ele se dá no horizonte
E em nossa vida também
No horizonte,desaparece o sol
Em nossa vida...o declínio
Muitas vezes de nossos desejos,
De nossas vontades e de nossos
Sonhos...
O ocaso precede ao crepúsculo
Que convida ao repouso quando não se quer repousar...
Teima com a gente...Finge não saber que a vida é tão bela e queremos
viver!!O horizonte é longinquo...não podemos declinar.
Por :Suzete Torres
A alvorada se rompe,cálida...
O trabalhador,no ímpeto de
Sua obrigação,levanta-se e
Ainda sonolento
Prepara seu amargo café
Que num gole apressado
Esquenta sua garganta,porem
Não sacia seu estômago faminto.
Mesmo assim,famélico,lá vai o
trabalhador!
Seu arquétipo,servindo de modelo à pobreza,continua o
seu caminhar até o campo,com enxada nos ombros,de onde
extrairá a diária para o seu sustento.Mas...que sustento é esse
que não lhe consegue suprir?
Mas,lá vai o trabalhador!Sustentar o sustento opulento do patrão.
Lá vai o trabalhador.,,mãos calejadas,pele ressecada pelo sol ou
pelo frio,e, num débil suspiro quando chega o crepúsculo,volta pra
casa pensando em requentar o café...Dissipando os pensamentos
dorme cansado da vida,esse trabalhador.Talvez até, essa fadiga
seja uma boa companheira...para livrá-lo de qualquer desatino.
Por : Suzete Torres