segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Utopia

Vejo o espaço que circunda em total antagonismo...
Se nele eu coubesse toda, só meu ele seria.
Vejo também o ar , que fora de mim existe,
Se fosse ele só meu, ninguém respiraria.
Vejo as nuvens no céu como um colchão macio.
Se pudesse alcançá-las, nelas eu dormiria...
Por tudo ser dentro e fora ,de mim, ao mesmo
Tempo, vejo que tudo é nada...ou, o nada é tudo.

Meus poemas, minhas penas, ressuscitam em
Semelhança, com o canto dos pássaros,
Com a aurora auriverde, com a nostalgia dos
Tempos idos...contração de pensamentos, em total autofagia...
No eterno espelho da vida, vejo um amor foragido.
Provo a mim mesma os encantos, que esse amor fora um dia...
Desagrego-me do passado, bem antes de querer,
Que ele fosse só meu...por todos os dias...

"Faço como as borboletas que voam para vários lugares...nem todos gostam de vê-las assentadas na parede"....          (SuzeteTorres)


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