Bruxas

A mão do invisível amedronta...
Faz gemer o coração,
Arrepia o corpo,
Salta à frente como um raio,
Recolhe no olhar, a maldade.


A mão do invisível é a da bruxa...
Aquela das historias infantis,
A bruxa do caldeirão,
                                                    Estereotipada por seu próprio nome,
                                                    Inoportuna, insolente e feia.


A mão do invisível ainda existe...
É a mão da bruxa má,
Encontrada por aí...tentando te pegar,
Provocando medo,
Misturando ervas no caldeirão.


Por isso, o poeta fica atento...
Respira o perfume das rosas,
Tira do galho uma folha,
Um passarinho, ele ouve,
Enquanto o lírio branco,
Fica rubro de indignação!






"Os poetas berram o amor...sem eles,com certeza,a bruxa vai te pegar"!


Por:::Suzete Torres